domingo, 27 de fevereiro de 2011






Cecilianamente correto.

E vamos nos assumindo.
Falar francamente,
olhar nosso irmão com olhos cósmicos.
Dar forma aos pensamentos,
causando na multidão.
Vamos interferindo e se anulando.
Das bases sólidas, ao inexplicável.
Dos mistérios aos pressentimentos.
Vôos, pousos, atitudes, reflexões.

Cecília Fidelli
As três Mosqueteiras

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011




Tem razão.
Deve ser tudo mentira,
dizer que essa vida não chama a atenção,
que vivemos aos trancos,
que impera a violência,
e sabe-se lá o que mais.
Ela é linda!
Os riscos existem.
Mas, quem deseja respostas,
planta calor humano e não gelo.
Procura não cometer erros e espera.
Não faz análises frias.
E esconde inseguranças e angústias
dentro de sí.
Cecília Fidelli
By Irma


quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011






Extraído da Pele.
O prazer não podia esperar.
Eu me deixava levar pela intuição
E ele se envolvia com as expressões,
Os gemidos.
Ele comia os morangos silvestres
da beira do rio, e eu roubava as
flores do campo.
Nós ensacávamos pêssegos tão atraentes,
Tão lindos, que eles pareciam estar sintonizados
com a nossa imaginação.
Abusávamos da sensualidade, até nos dias sem sol,
e nas noites sem lua.
Descobríamos nas reservas verdes,
O odor das manhãs límpidas.
Em inconscientes poemas,
Céus, romanticamente azuis.
Fazíamos de conta, que cereja não fica preta.
Fazíamos de conta que cereja não fica preta,
Céus, romanticamente azuis.
Porque aqueles momentos...
Eram momentos do cio.
Cecília Fidelli
- Do livro: Poemas de Amor, Sem Dor.

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quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011





Essa noite traga flores
e algo que cause muita emoção,
como estrelas muito, muito brilhantes.
Traga toda primavera,
vamos fazer dormir os anjos...
Venha com a intenção de orarmos juntos,
de nos transportarmos à outros mundos.
Vamos voar de mãos dadas
pelo espaço sem fim.
Vamos percorrer o infinito,
reviver velhos sonhos,
transbordar ilusões.

Cecília Fidelli.






O resfriado escorre quando o corpo não chora.

A dor de garganta entope quando não é possível comunicar as
aflições.

O estômago arde quando as raivas não conseguem sair.

O diabetes invade quando a solidão dói.

O corpo engorda quando a insatisfação aperta.

A dor de cabeça deprime quando as duvidas aumentam.

O coração desiste quando o sentido da vida parece terminar.

A alergia aparece quando o perfeccionismo fica intolerável.

As unhas quebram quando as defesas ficam ameaçadas.

O peito aperta quando o orgulho escraviza

O coração enfarta quando chega a ingratidão.

A pressão sobe quando o medo aprisiona.

As neuroses paralisam quando a"criança interna"
tiraniza.

A febre esquenta quando as defesas detonam as fronteiras da
imunidade.

.
- Autor Desconhecido.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011


A fase mais complicada da vida passa.
E quanto mais passa, mais se complica.
O que resta no fim da vida?
Que sonhos alimentar ainda?
A sensação é de que a vida abusa do poder.
Apóia a degeneração do corpo.
Não importa quantas lástimas.
Não importa quantas plásticas.
Adeus.
A gente cai no esquecimento.
Mas marcas das passagens
não se apaga.
E a gente vê tudo outra vez.
Mas, agradece.
Na reta final, nos tornamos
experientes.
Depois de alguns anos de treino,
reconhecemos que a quilometragem
na verdade, é um eterno reajuste
para um próximo passo.
A força máxima passa.
Mas a gente retorna a cada manhã
aproveitando mais um dia,
mais um dia.
Não sabemos qual o dia
da etapa final.
A vida é uma constante despedida.
Já que o vazio chega em qualquer idade.
Algumas pessoas têm participação
exclusiva.
Do ponto de vista geral,
todos os que passam por nossas vidas,
universalizam o carinho e os direitos de todos.
Qualquer um de nós ao longo do tempo,
não abandona o valor dos dias.
Para uma completa ascenssão,
é preciso não marcar data.
Considerar os ajustes, conservar a
prudência.
Cortes, só às coisas menos relevantes.
Ainda assim, essas coisas acontecem
de forma lenta.
Aos inimigos, perdão, pois que também
temos muito a ser perdoados.

Cecília Fidelli

Um poema pra vc.
-
O dia-a-dia dizendo,
que a vida anda,
que a fila anda...
Mas a gente nem sempre
se esforça pra entender.
Então, caminha-se
meio que sem destino,
porém bastante confiante.
Ousadia.
Pura ousadia,
sendo que a vida vai,
dá voltas, muitas voltas.
Às vezes somos surprendidos
pela sorte.
E ela liquida com agonias,
passa a parecer singela,
recheada de pequenas alegrias.
Pena que a gente só julga,
muitas vezes implora e espera.
Tanto espera que os ânimos
fervem como carvão.
E a gente vai se acostumando
com tudo isso,
A hora é essa,
de olhar os olhos da lua,
e ver nos olhos do mundo,
o Perfeito, o Absoluto,
mesmo sem entender
as momentâneas razões,
a imagem do Criador.

Cecília Fidelli.
                                                As três Mosqueteiras
Irma Sérgio, muito obrigado por reproduzir minha
                                                     poesia de maneira tão significativa.
                                                        Paz e Poesia,
                                                                       Cecília Fidelli.